terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sol é vida

A luz do sol é essencial à vida humana. A luz do sol aquece. Toda cadeia alimentar se inicia com a incorporação da energia solar pelos painéis solares de altíssima tecnologia, que são as folhas, desenvolvidos pelo criador. Todo ritmo cicardiano hormonal é influenciado pela luz do sol. Devido ao seu poder, as antigas civilizações veneravam o sol como um Deus.

Em regiões frias, onde tem menor incidência solar durante o ano, o índice de suicídio é bem maior do que nos trópicos.

Nos últimos anos criou-se o mito de que o sol faz mal à saúde.  Por conta disso, as pessoas não saem no jardim de casa sem usar protetor solar “fator 100”. Um verdadeiro exagero.

Em países frios, a incidência de suicídio é maior 
Será que realmente corremos todo esse perigo ao nos expormos ao sol? Será que a luz geradora de todo a vida orgânica na terra seria tão prejudicial somente ao homem? Será que não tem alguém faturando alto com essa imagem de que o sol é prejudicial à saúde?

Fala-se muito da associação entre a alta incidência solar, o envelhecimento precoce e o câncer. Realmente, a pele que tem exposição repetitiva ao sol, sem cuidados, envelhece mais rápido.

As pessoas que vivem sob o sol também  têm mais probabilidade de desenvolver  alguns tipos de câncer, como o carcinoma basocelular  e o espinocelular. Só que eu, pessoalmente, nunca vi ninguém morrer por conta desses dois tipos de câncer. Eles são altamente indolentes.

Melanoma/maligno

O único câncer maligno é o melanoma
O câncer de pele de alta malignidade e altíssima mortalidade é o melanoma. Mas esse tipo de câncer se desenvolve em regiões do corpo com baixa exposição solar. Saliento ainda que pessoas com baixo percentual de vitamina D (produzida pelo sol)  apresentam maior risco de desenvolvê-lo.

Pequenas exposições

Pequenas exposições ao sol são essenciais à saúde
A vitamina D é produzida pela incidência direta da luz solar sobre a pele no horário das 10 às 14 horas, sem o uso do protetor solar ou interposição com vidro. E quanto maior a área exposta, maior é a produção. Entenda, não estou dizendo com essa afirmação que você deve ficar “tostando” no sol a pino durante todo esse período. Não é isso.

Pequenas exposições diretas no horário em que mencionei são benéficas. Entre 10 a 20 minutos são suficientes, dependendo do tipo de pele. O tempo ideal é aquele em que gera uma leve hiperemia (vermelhidão) na pele. Importante ressaltar que quanto mais clara a pele, é necessário menor tempo de exposição.

Quando for se submeter a períodos mais longos de irradiação, é importante usar métodos de proteção após um pequeno intervalo  de tempo sem proteção para aproveitar a produção de vitamina. Métodos físicos como chapéu, boné ou roupas também devem ser lembrados.

Para a vitamina D ser absorvida após o banho de sol a pessoa deve esperar  de 90 a 120 minutos para lavar com sabonete a área exposta.

 Hormônio

A vitamina D recebeu esse nome, mas na verdade  é um hormônio porque possui uma estrutura esteroidal. Ela apresenta importantes aplicações metabólicas e auto-imunes. Diversos trabalhos científicos mostram maior performance esportiva em atletas com elevados níveis dessa vitamina.

Deficiência/doenças


A deficiência da vitamina D  tem sido associada a maiores riscos de doenças metabólicas, como diabetes, hipertensão e obesidade. Sua falta vem sendo associada também a doenças auto-imunes, como  a  esclerose múltipla. O cientista brasileiro Cícero Gali vem obtendo resultados bem superiores no tratamento da esclerose múltipla com suplementação de mega doses de vitamina D, em substituição a qualquer droga.




Mídia/manipulada 

Tenho certeza que vocês não terão acesso a essas informações por meio da grande mídia, uma vez que afetaria em muito o lucro de quem comercializa as drogas de alto custo.

Eu ainda arriscaria dizer que a vitamina D  representa apenas uma pontinha do que ainda falta se descobrir sobre os benefícios do sol na saúde do ser humano. Por isso, arranje tempo para contemplar as belezas da vida, como o espetáculo de uma alvorada e um crepúsculo.

Uma vida social equilibrada, exposição regular à luz do sol, prática moderada de atividade física e uma alimentação equilibrada são os pilares para uma vida saudável.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Gordura visceral, a "inimiga" escondida

Todos nós temos conhecimento, mesmo que seja básico, dos riscos que a obesidade representa para a saúde. A gordura visceral, no entanto, é a mais maléfica de todas. Ela fica invisível aos olhos (entre os órgãos). Podemos percebê-la nas pessoas que são mais “cheinhas” por meio do abdômen distendido/duro, 

Mas os “magrinhos” também possuem esse tipo de gordura, que se caracteriza por aquelas protuberâncias que vemos nessa região.

A gordura visceral é uma verdadeira máquina de liberar substâncias inflamatórias no corpo, responsáveis por doenças crônicas como diabetes tipo II, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

A pessoa que possui esse tipo de gordura corre o risco também de tê-la acumulada no fígado, causando a doença “esteatose hepática não alcóolica”. Quando o acúmulo ocorre em grau mais elevado, há possibilidade considerável de desenvolver câncer ou cirrose. 

Essa gordura interna também funciona como um verdadeiro “ladrão” de testosterona no homem, contribuindo assim para a andropausa precoce. A andropausa, por sua vez, contribui para mais acúmulo de gordura.
No homem a gordura visceral contribui para andropausa precoce

Açúcares

Os maiores formadores de gordura visceral são os açúcares de alta absorção, especialmente o xarope de frutose, encontrado nos refrigerantes e em quase todos os alimentos industrializados. As indústrias usam esse açúcar devido ao seu baixo custo.

Tratamento

O tratamento contra a gordura visceral é possível, mas vai além do simples uso de medicamentos propostos pela Medicina. Na verdade, está muito mais relacionado ao estabelecimento do equilíbrio metabólico, e também na mudança no estilo de vida.

 A pessoa pode manter o seu corpo no mais perfeito funcionamento na maior parte do tempo possível de sua vida, desde que aja com sabedoria. Lembre-se, não existem resultados verdadeiros sem sacrifícios, não existe conquista sem luta.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Malefícios causados ao organismo pelo uso indiscriminado de IBP

Os medicamentos inibidores da bomba de prótons (IBP) (os mais conhecidos  são o omeprazol, pantoprazol e lanzoprazol) vêm sendo usados de forma indiscriminada, sem que os usuários atentem-se  ao perigo do consumo em larga escala dessas drogas.

Esses remédios são usados para o tratamento de  doenças do trato digestório superior, relacionadas à hipercloridria gástrica, ou seja, excesso de ácido clorídico, que pode provocar úlceras e gastrites. As drogas citadas agem reduzindo a produção do ácido pelo estômago.

Eles  foram lançados no mercado inicialmente com a proposta de uso em curto prazo. Primeiramente, eram duas semanas, posteriormente passou para três, em seguida para quatro, oito. Agora, é comum o uso contínuo.

Recebo em meu consultório pessoas que utilizam esses medicamentos sem apresentarem, no entanto, sintomatologia alguma, seguindo apenas o conselho de “amigos”.

É importante lembrar que a acidez gástrica é essencial para absolvermos diversos nutrientes. Se o estômago não precisasse de acidez, a natureza não  teria desenvolvido essa substância.

Consumo em excesso

Os idosos que fazem uso crônico desses medicamentos têm maior risco  de desenvolverem demência senil ou estados intermediários, já que terão absorção deficiente de vitaminas do complexo B, a exemplo da vitamina B12.
Os idosos são os maiores consumidores dos inibidores
Certamente, o maior de todos os problemas causados pelo uso excessivo de IBP é a predisposição ao desenvolvimento de cânceres.

Na fisiologia, a bomba de prótons do estômago não serve apenas para torná-lo mais ácido, mas também para alcalinizar o meio interno – o sangue. A manutenção do meio interno mais alcalino previne contra a formação de células tumorais.

Escassez de ácido

Outro grande problema é que em muitos casos a gastrite não é hiperclorêmica, mas hipoclorêmica (falta de ácido clorídrico) e o uso desses medicamentos, além de prejudicarem consideravelmente a digestão, servem unicamente para mascarar os sintomas, ou seja, não se tem mais dor, mas o problema em si não é solucionado.

Esse tipo de gastrite (por falta de ácido clorídrico) é bastante comum em idosos - algo natural do envelhecimento. Ironicamente, são as pessoas da terceira idade as principais consumidoras dos IBPs.

A copaiba pode ser utilizada
Os inibidores de bomba de prótons só devem ser consumidos nos casos em que há de fato um processo inflamatório por excesso de ácido clorídrico. Para as demais situações, existem inúmeras alternativas mais indolentes, a exemplo da aloe vera, betaína, óleo de copaíba e a carnosina.

Por isso, é importante que você não se automedique e nunca confie em receitas milagrosas proposta pelas indústrias, fazendo com que a sua fisiologia pareça estar errada.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

"Emagreci para poder brincar com meus filhos", diz Ronel Camurça

Ronel mostra a largura da calça que usava
A dificuldade em acompanhar as brincadeiras do filho de 11 anos e  da caçula de um ano e meio levou Ronel Camurça da Silva, 38 anos, a se conscientizar de que era preciso fazer uma dieta rigorosa com acompanhamento profissional para mudar essa realidade. Ele pesava 109 quilos. Para complicar mais o quadro, Ronel era avesso à atividade física.
“Sempre fui gordinho e tinha imensa dificuldade em perder peso. Por mais que tentasse uma dieta, nunca levava a sério”, revelou. Em 2011, um problema pessoal  o fez engordar ainda mais.  Ele afirma que só não partiu para a cirurgia bariátrica por medo que  algo desse errado. “Preferi não arriscar”.
O ronco era outro problema enfrentado por Ronel Camurça devido ao incômodo que o barulho provocava a sua mulher durante o sono. A alimentação sem critérios contribuiu para que desenvolvesse pressão alta. O fígado estava coberto por gordura e as glândulas sudoríparas teimavam em deixar suas roupas molhadas de suor.  A coluna também foi afetada com o excesso de peso.
O paciente quando estava acima do peso
O transtorno provocado pelos problemas proveniente da obesidade, associado às dores constantes que sentia, e a necessidade de participar mais da vida dos filhos o levaram ao  médico  nutrólogo Bruno Guimarães. A bateria de exames realizada pelo especialista mostrou que a saúde do paciente estava totalmente afetada por conta do peso.
Para uma pessoa que sempre foi acostumada a comer sem nenhum critério, iniciar uma dieta é muito complicado. “Posso dizer que a fase inicial foi massacrante”, revelou. Ele começou o tratamento em julho deste ano – emagreceu  20 quilos até agora. Com 88 quilos, Ronel segue a dieta para perder  08 quilos e ficar com 80.
Ele diz que o maior prazer agora é poder brincar com o filhos
“A minha vida mudou de forma radical”, disse.  Ronel afirmou que  já não molha a camisa de suor  como antes e deixou de roncar. Com a alimentação adequada, a pressão voltou ao normal. “Consigo brincar com meus filhos, minha maior felicidade”.
Exercícios
Ronel diz que não sente mais vontade de comer doces, massas e refrigerantes como antes.  “A minha saúde é prioridade agora”.  Apenas o hábito de praticar atividade física não foi introduzido em sua vida até o momento, mesmo sendo pressionado pelo médico. Mas ele garante que é questão de tempo para começar.
O nutrólogo afirmou que, além da alimentação adequada, a pessoa que se submete ao tratamento para emagrecer precisa praticar atividade física. Segundo ele, o exercício é um aliado na perda de peso e fundamental para manter o bem-estar de qualquer pessoa.

domingo, 16 de novembro de 2014

Casal inicia dieta com o intuito de perder peso e depois engravidar

“Preciso emagrecer para reorganizar a minha saúde e me preparar para a gravidez”, afirmou  Amanda Parreira Moraes, que recorreu ao médico nutrólogo Bruno Guimarães  para atingir seus  objetivos. O seu marido, Pablo Moraes Nunes, que está acima do peso, também faz o acompanhamento com o especialista em nutrologia.
O Casal engordou 17 quilos (ela) 26 quilos (ele) em um ano e meio

Amanda iniciou o tratamento há um mês e meio; Pablo começou há 15 dias. Ela ainda encontra-se na fase de regular o metabolismo e as desfunções hormonais para equilibrar o organismo e iniciar de fato a dieta.  Mesmo assim, já perdeu quatro quilos. Pablo começou o processo de análise do corpo, que é feito por meio de exames clínicos minuciosos.

Bruno Guimarães afirmou que os exames clínicos são fundamentais  para que ele conheça em detalhes como se encontra o organismo do paciente, do contrário, não terá condições de realizar o tratamento adequadamente.
Pablo e Amanda são técnicos em qualidade industrial. O casal  trabalha na usina hidrelétrica de Jirau. Eles moram há um ano e meio em Porto Velho. Nesse período, Pablo engordou 26 quilos e Amanda 17.

“Deixamos de praticar praticar atividade física depois que chegamos a Rondônia, passando a nos dedicar apenas ao trabalho e aos estudos – isso contribuiu para o aumento de peso”, declarou Pablo, que também é professor de Judô. 

O professor acredita que o estresse, provocado pelo trabalho, foi outro fator que contribuiu consideravelmente para o aumento de peso. “Agora precisamos  redobrar os cuidados com a alimentação e voltar a praticar atividade física”, afirmou Pablo. Segundo Amanda, para ela o processo será bem mais difícil. ” Só em ver propaganda de alimentos já sinto vontade de comer”, disse.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Veja como a Nayara perdeu 40 quilos com dieta médica e atividade física

Nayara quando pesava 123 quilos
Maria Nayara Arnoud Tavares, 36 anos, chegou a pesar 123 quilos, 55 deles adquiridos após o casamento, especialmente depois que aprendeu a cozinhar  e deixou de fumar. Ela passou de 65 quilos, ao se casar, para 100 em apenas dois anos. Nayara é Teóloga e atriz.

A falta de atividade física e hábitos alimentares inadequados também contribuíram para que a teóloga ganhasse cada vez mais peso.  O único esporte que praticava era o karaté,  atividade que não contribui muito com a queima de calorias. “Depois que parei de fumar e beber, a ansiedade foi toda voltada para a comida”, relatou.

"Sou outra pessoa agora, irreconhecível", diz Nayara
A situação atingiu o ápice entre 2012 e 2013. Em 2012 ela teve pneumonia e precisou tomar corticoide durante 28 dias. O medicamento a fez engordar ainda mais. Em 2013, Nayara perdeu o marido devido a problemas cardíacos – ele era mestre de judô e karaté. A perda do marido a levou ao fundo do poço.

Para sair da situação melancólica e que se encontrava, foi preciso a interferência da família que praticamente a obrigou a se consultar com o médico nutrólogo Bruno Guimarães. “Eu não tinha ânimo para nada, o que mandassem eu fazer, obedecia. Era como uma máquina”, disse.

Organismo deteriorado

O diagnóstico do médico, após realizar uma série de exames, não foi nada animador. Ela apresentava o organismo de uma mulher de 80 anos. “A Nayara estava deteriorada por dentro. Era preciso fazer um trabalho sério de reeducação alimentar, aliado a atividade física”, declarou o nutrólogo.

Para completar o quadro, ela estava pré-diabética. “Quando o médico falou que eu precisava  fazer ginástica, quase morri. Sempre odiei academia – achava o pessoal fútil e esnobe”. O início foi difícil, com muito choro, dor e imensa vontade de desistir. “Tudo doía em mim - o joelho, o tornezelo, a circulação não funcionava. Eu só faltava morrer ao subir um degrau de escada”,  declarou.

Dieta e atividade física

Nutrólogo Bruno Guimarães: dieta,reeducação alimentar e atividade física
A dieta do nutrólogo Bruno Guimarães, aliado ao trabalho do personal trainner,  juntamente com o incentivo de ambos para que ela não desistisse, foram fundamentais para a teóloga conseguir passar pela etapa mais complicada do tratamento, que iniciou em setembro de 2013. Em um ano, Nayara perdeu 40 quilos.

Ela encontra-se agora com 85 quilos, mas ainda não está no peso ideal. Sua meta é chegar aos 65 quilos que tinha ao se casar. Para isso, falta perder 20 quilos, sendo 5 deles por meio da abdominoplastia. Como a Nayara perdeu muito peso, seu corpo está flácido por conta do excesso de pele.

“É difícil, mas não desisto,  sei que vou conseguir. Vou continuar malhando pesado”. São duas horas de academia, uma hora e meia de karaté e uma hora e meia de judô. A academia tem como objetivo a perda de peso, já as outras duas atividades físicas são por prazer mesmo.

Nayara também passou a adorar academia e musculação. “Depois que conheci o ambiente, vi que era puro preconceito da minha parte.  A reeducação alimentar estar  sendo seguida à risca com o apoio do  médico Bruno Guimarães. Os quatro litros de Coca-Cola que consumia diariamente antes de iniciar a dieta, foi reduzido a uma lata uma vez ao mês. “Hoje eu tenho paladar, sinto prazer ao me alimentar, porém como  para saciar a fome e não mais por gula, ao contrário do que  fazia antes”, concluiu.

Emília Araújo - jornalista





 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Músculo e perda de peso











É comum as pessoas associarem o exercício aeróbio a uma melhor resposta em perda de peso e saúde cardiovascular. Porém, isso não é totalmente verdade.

O músculo é uma grande glândula endócrina do corpo. Quanto maior a massa de músculo, mais ele gasta energia e queima calorias em repouso, ou seja, maior a sua capacidade de queimar gordura. Estudos também apontam que a repercussão no metabolismo do exercício de força, como no caso de diabetes, é superior aos outros.

Por isso, lembrem-se, investir em uma boa condição muscular facilita muito o emagrecimento e a manutenção do que foi perdido. É um depósito que se faz - uma poupança contra uma velhice frágil e cheia de limitações, já que a tendência natural do envelhecimento é a substituição de músculo por gordura, e aquele que tem pouco hoje, terá muito menos amanhã, se seguir o caminho natural.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Documentário Fed Up: veja como as indústrias de alimentos manipulam você

O documentário “Fed Up”, produzido pela jornalista americana Katie Couric, mostra o poder das indústrias de alimentos e das empresas de fast-food sobre a classe política e o Governo americano, além do marketing perverso utilizados por elas  para induzir as crianças e adolescentes a consumirem seus produtos, tornando-os viciados e obesos ao longo do tempo.

É o filme mais contudente já produzido até hoje sobre essa questão.Você pode assistir ao documentário legendado completo, com duração de 1h20m, por meio da internet. Veja o trailler https://www.youtube.com/watch?v=fNjIyn19sno.

O documentário mostra também a opinião  dos especialistas da área. Eles falam do trabalho incansável  para conscientizar a sociedade e o poder público sobre os males  que esses produtos causam à saúde da população e os subterfúgios  usados pelas empresas para enganar os consumidores com a falsa ideia de que fazem bem à saúde.

Entre os entrevistados está o ex-presidente da Food and Drug Administration (FDA), David Kessler. Na sua opinião, a situação só reverterá a partir do momento em que a sociedade se conscientizar da mesma forma que ocorreu com o cigarro. Mas, para isso, é essencial o empenho do Governo.

Segundo David Kessler, “não seremos capazes de mudar a maneira com que nosso cérebro responde aos alimentos, por isso precisaremos mudar o ambiente por meio da reeducação alimentar ou as normas sociais que regem o consumo desses produtos”.

O documentário relata ainda o porquê da inundação nas escolas americanas dos fast-food de marcas famosas, juntamente com indústrias de refrigerantes, como a Coca-Cola e a Pepsi, contribuindo decisivamente para o aumento da obesidade e das doenças metabólicas entre as crianças e adolescentes.

Os motivos que levam o Governo americano a fracassar no combate a obesidade é outro ponto abordado no “Fed Up”. Esse “fracasso” está estreitamente relacionado ao poder que as indústrias e as empresas de fast-food têm sob Congresso e os órgãos que atuam na regulação dos produtos alimentícios. As indústrias chegam a patrocinar pesquisas para induzir o resultado em seu benefício.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Consequências para saúde dos medicamentos usados para dormir

Dependência, envelhecimento precoce, distúrbios hormonais importantes são alguns exemplos dos problemas que ocorre com  as pessoas que fazem uso dos diazepínicos a longo prazo. 

Os diazepínicos pertencem a uma classe de medicamentos que levam a um estado de sono hipnótico. Eles são amplamente utilizados pelas pessoas para "tratar" os distúrbios do sono. 

O problema é que no estado de sono que essas substâncias provocam, não acontece o estado de frequência rem, que é o mais reparador, onde acontece ressensibilização dos receptores hormonais.

Mas para fugir dessas substâncias, não pense que você precisa ficar sem dormir. Além de boa alimentação, prática de atividade física e bons hábitos de vida, existem suplementos com excelentes respostas nos distúrbios do sono e que  ajudam ainda a preservar sua saúde - um dos maiores bens que o ser humano pode ter.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O perigo do xarope de milho de alta frutose nos alimentos

Pontuo aqui o mal que os refrigerantes, os sucos de caixinha, biscoitos, doces ou outros alimentos processados provocam no organismo. Esses produtos têm açúcar artificial em sua composição, também conhecido como glucose/frutose, isoglucose, xarope de glucose ou frutose, xarope de alta frutose ou xarope de milho. São alimentos processados de custo baixíssimo, inferior ao açúcar retirado da cana de açúcar ou da beterraba.

1-  Em sua composição são adicionadas algumas enzimas – em uma delas existe o mercúrio. Esse metal concentra-se nos rins, fígado, sangue, medula óssea, intestinos, aparelho respiratório, mucosa bucal, glândulas salivares, cérebro, ossos e pulmões. Dessa forma,você está sendo contaminado por metais pesados ao usar essa substância com frequência.

 2-   A  ingestão demasiada de açúcares com alto índice glicêmico, ou seja, aqueles que são rapidamente absorvidos pelo corpo, provoca  mudança na química do cérebro,podendo causar dependência a açúcares superior ao que é causado pela cocaína.
 3- O consumo exacerbado de açúcares, especialmente o de frutose, provoca a doença conhecida como fígado gorduroso – que pode levar o organismo a desenvolver um câncer ou cirrose. É responsável ainda pelo diabetes tipo II.

Ao ingerir altas cargas diárias de açúcares, você faz com o seu fígado algo parecido com que os criadores de ganso fazem para conseguir o patê - eles injetam diariamente em um tubo cargas elevadas de alimentos até atingir um quilo, fazendo com que a ave fique com o fígado altamente gorduroso. Ao chegar ao ponto considerado “ideal” esse órgão é retirado para fazer o patê.

4- Esses açúcares faz você engordar cada vez mais. Por serem de custo extremamente baixo, as indústrias utilizam cada vez mais xarope de frutose nos alimentos. Um exemplo é o refrigerante que costuma acompanhar o lanche no fast food - antes tinha 300 ml, agora tem 700 ml.

5 – Esse produto está provocando doenças nas crianças. Nos últimos anos tem sido comum vermos crianças com diabetes tipo II, esteatose hepática(fígado gorduroso) e outras doenças metabólicas. Infelizmente, alguns “estudiosos” preferem culpar a herança genética como responsável por essas doenças, ao invés de analisar a alimentação que está sendo ingerida pelo paciente.
       
 É importante que os pais façam uma análise e perguntem a si mesmo porque doenças que eram próprias de pessoas da terceira idade estão surgindo cada vez mais cedo em crianças e adolescentes. A resposta certamente está nos hábitos alimentares que estão mudando a cada dia:  o lanche das crianças é  suco de caixinha, biscoito açucarado, refrigerante, balinhas, chocolates etc.
       
 Portanto, seja criterioso ao escolher os alimentos que seu filho irá consumir. Cuidado com as aparências e com a propaganda - elas enganam

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Gordura de qualidade é essencial ao organismo

O excesso de carboidratos não favorece o anabolismo
Muitas dietas, principalmente as disseminadas entre os fisiculturistas e outros atletas de exercícios de força, incluem uma percentagem diária de carboidratos assustadora.

Nesse caso, a opção normalmente é pelos amidos considerados saudáveis, os de melhor índice glicêmico, porém a quantidade é desnecessária. Outro fator prejudicial nessa dieta é a quantidades insuficientes de gorduras.

O excesso de carboidratos não favorece o anabolismo (ganho de músculo), mesmo os de melhor qualidade.

Preocupo-me ao ver essas dietas onde a pessoa ingere diariamente batata doce e frango, como se houvesse um anabolizante especial nessa combinação.

Torna-se uma refeição monótona, mal distribuída, que deixa de considerar um ponto muito importante, o prazer de uma refeição - algo sagrado e respeitado por quem tem algum conhecimento.

O excesso de carboidratos, vai gerar alterações no metabolismo do açúcar (como resistência insulínica), além de obesidade, inflamação crônica e todas as consequências negativas desse ciclo vicioso que resulta da má alimentação.

 A gordura do bem

Gordura de qualidade se faz necessária para a saúde hormonal
Saliento que o consumo das gorduras de qualidade deve ser incentivado na dieta. O mesmo não deve ocorrer com os lixos industriais como óleos vegetais industrializados, gordura hidrogenadas ou as frituras.
Nem toda gordura é boa para saúde
As boas gorduras (porco, azeite extravirgem, abacate, oleaginosas, açaí, ovos...) são os macronutrientes que mais causam saciedade, e por isso devem ser bem explorados.

As gorduras de qualidade são ainda nutrientes essenciais a uma boa saúde hormonal, já que são matéria-prima para sua produção. Para se queimar gordura se faz necessário também ingerir gordura.


Alimentação saudável

A alimentação saudável consiste numa verdadeira arte, onde se estudando os nutrientes, o paladar, odor e as respostas que causam ao organismo, o estudioso pode jogar e fazer combinações entre eles, a exemplo do pintor, que, com maestria, joga e mistura as tintas na paleta para conseguir os tons de que precisa.

 Não existe fórmula mágica ou um cardápio de gaveta que tenha sucesso para todos. O sucesso está em conhecer um pouco dos nutrientes, a qualidade, os momentos, porções que são necessários e desfrutar com muito prazer dessa dádiva divina que é cada refeição.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O mal está no excesso de carboidratos

Após 30 anos de incentivo a dieta low fat (restringe a gordura animal), as pessoas estão sofrendo cada vez de doenças metabólicas (diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares).Isto acontece porque na  low fat  retira-se a gordura, substituindo-a pelo excesso de carboidratos(açúcares).
Carboidratos:excesso provoca doenças metabólicas

Apesar de ainda serem bastante difundidas até mesmo entre os profissionais da nossa área, não é possível ter saúde com essas pirâmides alimentares,  baseadas em 65% de carboidratos.E, para piorar a situação, na maioria das vezes opta-se por carboidratos simples(rápida absorção).

Mesmo com o excesso de carboidratos complexos (lenta absorção), precisa-se ter cuidado. Não é pelo simples fato do amido possuir um considerável índice glicêmico (refere-se a velocidade de absorção no organismo) que pode ser ingerido mais do que precisamos.

O carboidrato, açúcar, é o macronutriente mais abundante na natureza. Quase todos os alimentos possuem carboidratos em alguma proporção. Então, por mais que você tente evitá-los, ainda estará usando uma boa porção diária.

O problema dessa epidemia de doenças metabólicas que a população sofre atualmente está tanto na quantidade como na qualidade dos açúcares ingeridos. A qualidade, certamente, é o problema mais grave e mais difícil de controlar devido à difusão promovido pela indústria por meio da propaganda dos falsos saudáveis.

Efeito superior à cocaína

O açúcar atual causa dependência no cérebro igual a cocaína
Os açúcares produzidos atualmente tem uma velocidade de absorção assustadoramente maior que no passado. Eles (açúcares) causam uma resposta de dependência no cérebro muito superior a cocaína. Isso vale para todos - trigo, açúcar da cana, xarope de milho...até as frutas contêm muito mais açúcar que no passado.

Frutas x açucar 

Alguns pacientes vão ao meu consultório com o intuito de emagrecer ou levar uma vida mais saudável. Eles relatam que deixaram de jantar, substituindo essa refeição por frutas. Analisando a situação, constato que esses pacientes comem, por exemplo, duas laranjas e uma banana para ter saciedade.
As frutas também possuem açúcar

 Esses pacientes não têm consciência de que o açúcar da fruta também é açúcar. E muitas delas (frutas) têm uma carga importante de um tipo de açúcar que é um grande contribuidor para o acúmulo de gordura visceral (interna, entre os órgãos)- a maior vilã das doenças metabólicas.

sábado, 4 de outubro de 2014

O mito do colesterol

O colesterol é uma das substâncias mais abundantes de nosso corpo. Desde a membrana celular de todas as células do corpo até todos os hormônios que produzimos levam na sua composição basicamente colesterol e proteínas.

É um nutriente essencial para a vida. O colesterol é tão essencial, que é usado como marcador para classificar o risco nutricional em pacientes hospitalizados.


Há cerca de 60 anos, o governo americano realizou na cidade de Framingham (estado de Massachusetts) estudo cardiovascular. Foi a pesquisa cardiovascular mais importante realizado até hoje. O levantamento mostrou que 60% dos infartos tinham colesterol LDL em índice considerados normais.

Porém, em 1984 a revista  times publicou uma reportagem colocando o colesterol como o grande vilão das doenças cardiovasculares.No entanto, a incidência dessa doença já vinha em uma ascendência espantosa – e fomos cobaias, na época, de uma experiência metabólica mal arquitetada e mal sucedida. 
A manchete da revista admitindo o erro

Trinta anos depois, a revista se desculpou publicamente pela falha. Com o título “Eat Butter” a Times colocou a gordura saturada e o colesterol no lugar que merecem. Mas ainda serão necessários alguns anos para que o mal causado à população por conta da informação errônea seja revertido.

Indústrias/faturamento

Os medicamentos "milagrosos" não estão impedindo as mortes
Se já foi comprovado que o colesterol não pode ser considerado o vilão, então por que os médicos ainda continuam a fazer o controle cardiovascular por meio de seus níveis séricos?

Certamente, a resposta está  no faturamento das indústrias que vendem as drogas para baixar o colesterol, ou em quem patrocina os congressos médicos e/ou estudos nessa área.

À cada dia que passa morre mais gente de infarto, e a cada dia que passa se vende mais remédios para baixar o colesterol.

Colesterol não é vilão

Afirmo com convicção que a doença cardiovascular nunca foi e nunca será uma doença do colesterol – é uma doença da inflação crônica. Um LDL colesterol elevado não quer dizer risco cardiovascular, a não ser que esteja oxidado.
Reafirmo que o colesterol não é o vilão. Diante de níveis elevados de colesterol, o que nós (médicos) precisamos fazer é descobrir o que está acontecendo com o organismo que está tendo a necessidade de quantidades demasiadas de matéria-prima, ou seja, o colesterol. 

Será que estamos diante de uma glândula em fadiga, pedindo mais matéria-prima para tentar suprir as necessidades do corpo?!?! Ou  diante de um corpo altamente inflamado, com lesão repetitiva das paredes das artérias, pedindo mais matéria prima para reparação?

Tratar o colesterol ao invés do que causou seu distúrbio, seria o mesmo que diante de um incêndio eu esconder o bombeiro ao invés de atacar o fogo

Inflamação benéfica

A inflamação aguda é benéfica ao corpo. Se você bate o joelho praticando algum esporte, ele incha  e fica avermelhado. É essa inflamação que vai aumentar a sua irrigação e ajudar para que sare mais rápido.

Porém, a inflamação crônica é patológica. É causada pelo aumento de gordura visceral (aquela que fica dentro da barriga, entre os órgãos), pela obesidade, pelas alterações  no metabolismo da glicose, pela resistência à insulina, cortisol elevado, estresse e todo um processo que vai se acumulando  com o passar do tempo.

Dessa forma, aconselho que se você quer viver mais tempo e de maneira saudável, invista em alimentos, nutrientes  e hábitos de vida que vão prevenir o corpo de inflamações. Não esqueça, a prevenção é sempre o melhor remédio e custa menos ao bolso. 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Com acompanhamento do nutrólogo, atleta de ponta consegue perder 16 quilos

Chaise representa Rondônia e o Brasil nos campeonatos
Após perder uma média de 18 pódios, boa parte deles por conta do peso indevido,  resultado de dietas inadequadas, Chaise Olimpio, 25, atleta  profissional de Jiu Jitsu, decidiu, no  ano passado,  fazer o acompanhamento nutricional com um médico nutrólogo para melhorar o seu rendimento. 

Em oito meses, ele perdeu 16 quilos de gordura – cinco deles transformados em massa muscular. Era o que o atleta precisava para se sair vitorioso no Panamericano de  Jiu-jitsu, em 2013, oito meses após o início da dieta.

 O atleta perdeu gordura e ganhou massa muscular
O nutrólogo Bruno Guimarães: dieta baseada no metabolismo
Chaise é campeão no Panamericano de Jiu-jitsu
No próximo dia 18 e 18 de outubro, em Fortaleza, Chaise volta a representar Rondônia no campeonato  Panamericano de Jiu-jitsu, na categoria de 82 quilos – a mesma  que participou ano passado. Chaise treina esse esporte há oito anos. Antes, era atleta de Judô. Ele chegou a ser campeão brasileiro, em 2008, no Campeonato Sulamericano de Judô, no Uruguai. Depois se apaixonou pelo jiu-jitsu.

São realizadas 25 competições desse esporte durante o ano. A preparação do atleta para enfrentar essa maratona exige todo um planejamento, que inclui aulas treinos de jiu jitsu e musculação, associado ao trabalho com o nutrólogo. As competições são realizadas na época em que o atleta está em sua melhor fase do treinamento para evitar possíveis lesões.

Dieta individualizada


Atualmente,  Chaise chega as competições já preparado,  sem a preocupação em reduzir o  peso de última hora, como era comum acontecer antes desse trabalho de acompanhamento nutricional. “Isto acontece  porque consigo manter o peso ”, declarou. Para Chaise, o sacrifício foi e continua sendo válido. “Tudo que fazemos na vida é à base de sacrifícios, mas não é assim tão absurdo que ninguém consiga executar”.

O trabalho nutricional com o atleta é desenvolvido de maneira minuciosa pelo médico nutrólogo Bruno Guimarães, que atua na preparação de atletas de alta performance. Primeiro, o especialista realiza uma série de exames para verificar como se encontra a saúde do atleta. A partir daí, o trabalho é desenvolvido de acordo com o seu metabolismo. A dieta é feita de forma individualizada, atendendo as necessidades de  cada pessoa.

Academias

Rondônia conta com 20 academias de jiu-jitsu, com uma média de 30 atletas de ponta nas mais diversas idades, categorias e faixas. “Eles estão competindo e obtendo bons resultados”. Os atletas têm uma federação que os representa, mas no momento encontra-se sem presidente. O processo eleitoral para escolha da nova diretoria ocorrerá em breve.

Patrocínio

De acordo com Chaise, fora as lesões, um dos maiores empecilhos que o atleta enfrenta é a falta de patrocínio. “Sabemos que o Governo não apoio, a Prefeitura idem, por isso temos que contar mesmo é com a iniciativa privada”, disse.

E na questão patrocínio pessoal, Chaise não tem do que reclamar. “Sou muito privilegiado, graças a Deus”, afirmou. Ele recebe apoio da Dydio, Meganutri, Protofísio, energético Nutremais, Ultimate, farmácia de manipulação Rosa. “Contamos com apoio de empresas que há dez anos era impossível de acontecer, só víamos patrocínio desse porte com atletas de ponta”, frisou.

Faculdade

Foi graças ao esporte que ele conseguiu frequentar uma faculdade. O atleta  é formado em   educação Física. “Vivo e respiro o esporte. Deixo de viver muitas coisas comuns aos jovens da minha idade para dedicar-me exclusivamente aos treinos. Mas faço isso com prazer”, disse. Ele também tem um irmão que participa de competições no mesmo esporte.

Emilia Araújo - jornalista

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A gordura trans - inimiga da estética e da vida saudável

Você costuma ler o rótulo dos produtos para saber o que está ingerindo? Não quer perde tempo fazendo isso? Então, fique esperto, pois, ao adquirir a maior parte dos produtos industrializados, você está consumindo veneno em forma de gordura vegetal hidrogenada (GVH), responsável pela oxidação do colesterol (LDL) e por aumentar o estado inflamatório do corpo - causa verdadeira das doenças cardiovasculares.

Essa gordura é mais conhecida do grande público como gordura trans. Ela está presente em quase todos os produtos industrializados que você consome: sorvete cremoso, biscoito crocante, salgadinhos de pacote, chocolates, pipocas (micro-ondas), tudo que é feito utilizando a margarina, molhos de saladas, maioneses, alguns tipos de bolachas, biscoitos, fast food e massas de um de um modo geral.

Aumentar os lucros

Ela surgiu na década de 50, em substituição a gordura animal, que tinha um custo mais elevado. A sua utilização por parte da indústria alimentícia teve como objetivo  melhorar o sabor dos produtos, deixar mais crocante, melhorar a aparência, conservar por mais tempo e, sem dúvida, aumentar  os lucros.

Acúmulo no abdômen

Além dos problemas cardiovasculares que provoca nos consumidores, a gordura trans se concentra em uma das áreas mais temidas pelas mulheres e homens – a região da cintura/abdômen e também na região interna, entre os órgãos (gordura visceral), que você não vê, mas é a grande vilã das doenças metabólicas (diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares).
A gordura provoca problemas ao feto

Isto ocorre por causa de alterações metabólicas que ela provoca, por ser quimicamente produzida, tornando-se uma substância estranha introduzida no corpo.

Estudo revelou que as repercussões do uso de altas concentrações dessas substâncias durante a gravidez, causam alterações metabólicas no feto para o resto da vida, uma carga de tendência à obesidade, gordura visceral e alterações no metabolismo da glicose que se levará para o resto da vida.

Veja o link sobre o estudo: (http://www.nrjournal.com/article/S0271-5317%2810%2900104-1/abstract?cc=y http://www.nrjournal.com/article/S0271-5317(10)00104-1/abstract?cc=y)

Barriga

Mas se a  saúde não é o seu foco principal, mas sim estética, saiba que GVH e barriga grande andam juntos. 

Proíbida

A gordura trans faz tão mal à saúde que os Estados Unidos estão obrigando as indústrias a abolirem esse veneno dos produtos. A medida visa evitar cerca de 20 mil enfarto/ano e 07 mil mortes por conta da famigerada gordura. Na Dinamarca e Suíça foi proibida. O Canadá e a Austrália também adotaram medidas drásticas contra as indústrias para retirar a GVH dos produtos. 
Aperta o cerco

No Brasil, com a população tendo cada vez mais acesso à informação sobre os males que essa famigerada gordura provoca ao organismo, ela vem se  transformando aos poucos em uma verdadeira vilã.

O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também estão fechando o cerco junto às indústrias. O Ministério da Saúde acordou com os fabricantes para que  reduzam  a quantidade da gordura vegetal hidrogenada nos alimentos. Resolução de 2006 da Anvisa obriga as empresa a informar no produto a quantidade  existente dessa gordura.

Camuflada

Com as novas determinações, os fabricantes brasileiros não podem ultrapassar a quantidade de 0,2 gramas em cada porção. O problema é que a pessoa normalmente não come apenas uma porção. O Ministério da Saúde tem como meta, já a partir deste ano (2014), atingir  0,1% em cada porção. O ideal é que o consumo não ultrapasse dois gramas ao dia.

Mas, é preciso ficar esperto, pois no rótulo do produto pode não constar a palavra gordura trans, mas sim  “gordura vegetal hidrogenada”, o que dá no mesmo.