O colesterol é uma das substâncias mais abundantes de nosso corpo. Desde a membrana celular de todas as células do corpo até todos os hormônios que produzimos levam na sua composição basicamente colesterol e proteínas.
É um nutriente essencial para a vida. O colesterol é tão essencial, que é usado como marcador para classificar o risco nutricional em pacientes hospitalizados.
É um nutriente essencial para a vida. O colesterol é tão essencial, que é usado como marcador para classificar o risco nutricional em pacientes hospitalizados.
Há cerca de 60 anos, o governo americano realizou na cidade de Framingham (estado de Massachusetts) estudo cardiovascular. Foi a pesquisa cardiovascular mais importante realizado até hoje. O levantamento mostrou que 60% dos infartos tinham colesterol LDL em índice considerados normais.
Porém, em 1984 a revista times publicou uma reportagem colocando o colesterol como o grande vilão das doenças cardiovasculares.No entanto, a incidência dessa doença já vinha em uma ascendência espantosa – e fomos cobaias, na época, de uma experiência metabólica mal arquitetada e mal sucedida.
A manchete da revista admitindo o erro |
Trinta anos depois, a revista se desculpou publicamente pela falha. Com o título “Eat Butter” a Times colocou a gordura saturada e o colesterol no lugar que merecem. Mas ainda serão necessários alguns anos para que o mal causado à população por conta da informação errônea seja revertido.
Indústrias/faturamento
Os medicamentos "milagrosos" não estão impedindo as mortes |
Se já foi comprovado que o colesterol não pode ser considerado o vilão, então por que os médicos ainda continuam a fazer o controle cardiovascular por meio de seus níveis séricos?
Certamente, a resposta está no faturamento das indústrias que vendem as drogas para baixar o colesterol, ou em quem patrocina os congressos médicos e/ou estudos nessa área.
À cada dia que passa morre mais gente de infarto, e a cada dia que passa se vende mais remédios para baixar o colesterol.
Certamente, a resposta está no faturamento das indústrias que vendem as drogas para baixar o colesterol, ou em quem patrocina os congressos médicos e/ou estudos nessa área.
À cada dia que passa morre mais gente de infarto, e a cada dia que passa se vende mais remédios para baixar o colesterol.
Colesterol não é vilão
Afirmo com convicção que a doença cardiovascular nunca foi e nunca será uma doença do colesterol – é uma doença da inflação crônica. Um LDL colesterol elevado não quer dizer risco cardiovascular, a não ser que esteja oxidado.
Reafirmo que o colesterol não é o vilão. Diante de níveis elevados de colesterol, o que nós (médicos) precisamos fazer é descobrir o que está acontecendo com o organismo que está tendo a necessidade de quantidades demasiadas de matéria-prima, ou seja, o colesterol.
Será que estamos diante de uma glândula em fadiga, pedindo mais matéria-prima para tentar suprir as necessidades do corpo?!?! Ou diante de um corpo altamente inflamado, com lesão repetitiva das paredes das artérias, pedindo mais matéria prima para reparação?
Tratar o colesterol ao invés do que causou seu distúrbio, seria o mesmo que diante de um incêndio eu esconder o bombeiro ao invés de atacar o fogo
Inflamação benéfica
A inflamação aguda é benéfica ao corpo. Se você bate o joelho praticando algum esporte, ele incha e fica avermelhado. É essa inflamação que vai aumentar a sua irrigação e ajudar para que sare mais rápido.
Porém, a inflamação crônica é patológica. É causada pelo aumento de gordura visceral (aquela que fica dentro da barriga, entre os órgãos), pela obesidade, pelas alterações no metabolismo da glicose, pela resistência à insulina, cortisol elevado, estresse e todo um processo que vai se acumulando com o passar do tempo.
Dessa forma, aconselho que se você quer viver mais tempo e de maneira saudável, invista em alimentos, nutrientes e hábitos de vida que vão prevenir o corpo de inflamações. Não esqueça, a prevenção é sempre o melhor remédio e custa menos ao bolso.
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