Antonio (E) e as medalhas que ganhou. Na foto, com
Chaise |
Nos dias 28 e 29 deste mês, o amazonense
Antonio Sotto Mayor, 39 anos, que reside em Porto Velho há dois anos,
estará na arena Barueri, em São Paulo, participando do Campeonato Sulamericano
de Jiu-Jitsu, na categoria super pesado.
Há dois meses ele iniciou o trabalho
de reeducação alimentar com o médico nutrólogo Bruno Mendonça Guimarães para
atingir o peso ideal exigido pela organização do campeonato. Esta é a quarta
competição em que ele participa este ano.
Associado à reeducação alimentar para perder peso, ele pratica cinco horas de atividade física por dia. A maratona
diária inclui musculação, exercício aeróbico, o treinamento voltado
exclusivamente para o campeonato, além do tempo utilizado como professor de jiu-jitsu. O seu treino é puxado pelo professor e atleta de alta performance Chaise Olimpio (veterano nos campeonatos nacionais e
internacionais).
Dr. Bruno Guimarães apoia os dois atletas na área de nutrologia |
Indagado se é difícil manter essa rotina, tendo que
se adequar ao rigor dos treinos e a uma alimentação diferenciada para perder
e/ou manter o peso, os dois atletas, Antônio e Chaise, foram unânimes em afirmar que sim.
“É complicado
se adequar, mas o homem é bem mais fácil perder peso do que a mulher, pois elas
têm a alteração hormonal considerável”, explica Chaise. “No entanto, quando
temos um objetivo, estamos focados, nada é impossível”.
Antônio afirma que o amor pelo esporte iniciou aos
09 anos de idade. “Mas chegar até aqui não foi fácil”, declara, esclarecendo que
para conseguir vencer campeonatos faz-se necessário que o atleta esteja rodeado
de profissionais gabaritados para acompanhá-lo nos treinos, além de
patrocinadores. “Graças a Deus não posso reclamar disso”, acrescenta.
Patrocínio
Ele, junto com Chaise, contam com o apoio de
empresas e profissionais que são fundamentais para que tenham condições de se tornarem atletas
com o máximo de rendimento. Os apoiadores são o médico Bruno Guimarães, que,
além de nutrologia esportiva, atua com prescrição de exercício físico e
síndrome metabólica, Rosa – Farmácia de Manipulação, Meganutri (suplementos),
restaurante Almanara, Gfteam Academia, Academia Adrenalina e Roud One Sport
(fornece os quimonos e camisetas). “Não vivemos do esporte, mas conseguimos
sobreviver dele”, declara Chaise Olímpio.
De acordo com Chaise, em Rondônia, devido à
distância, tudo é mais complicado, começando pelo valor das passagens. “Isso,
de certa maneira, dificulta a atuação em algumas competições, mas, mesmo assim
não deixamos de participar”, diz.
Segundo ele, o que tira um atleta de uma competição é a lesão, e não a falta de dinheiro. “Não dá para ficar em hotéis caros, porém um hostel ou um albergue resolve nossa situação”.
Segundo ele, o que tira um atleta de uma competição é a lesão, e não a falta de dinheiro. “Não dá para ficar em hotéis caros, porém um hostel ou um albergue resolve nossa situação”.
Visto negado
Os atletas Antonio(E) e Chaise (D), junto com o aluno Caio Magavier |
Desde 1992 até agora, ele já foi campeão amazonense
10 vezes, venceu por duas vezes o estadual do Estado do Rio de Janeiro; ganhou
o Internacional Master e Senior,
realizado no Rio de Janeiro, e saiu-se vitorioso em três campeonatos promovidos
por confederações diferentes.
Só este ano, ele conseguiu medalha de prata no campeonato brasileiro, ouro no campeonato mundial profissional e bronze no profissional master.
Só este ano, ele conseguiu medalha de prata no campeonato brasileiro, ouro no campeonato mundial profissional e bronze no profissional master.
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